A pesca com amostras é uma modalidade que tem vindo a lucrar cada vez mais adeptos em todo o mundo. A leveza do material utilizado, aliada à possibilidade de tomar exemplares de grande tamanho, faz com que esta técnica seja cada vez mais praticada em diversos tipos de chuva.
No entanto, muitos pescadores têm dificuldades em escolher a modelo certa para cada situação. Na hora de comprar ou mesmo quando já estão na pesca, é generalidade focarem-se exagerado na cor da modelo, esquecendo-se muitas vezes do mais importante: o formato e o tipo de “nadar” que cada uma tem.
A escolha da modelo certa é fundamental para ter sucesso na pesca com amostras. E para tal, é importante entendermos que o sigilo está na vibração que a modelo emite na chuva. Todas as amostras emitem vibrações, mas é essa vibração que vai atrair a atenção dos peixes e levá-los a morder o anzol.
Os robalos, por exemplo, são peixes que detectam muito mais depressa as vibrações na chuva através da risco lateral que vai da cabeça até à rabo do que com a vista. Por isso, a escolha da modelo certa pelo tipo de vibração que ela emite é precípuo para ter sucesso na pesca.
Assim, a cor da modelo acaba por ser um fator secundário. Simples que ela tem alguma influência na pesca com amostras, mas não tanto quanto o formato ou o tipo de movimento que cada modelo tem. Por isso, os pescadores devem escolher a modelo pela vibração que ela emite na chuva e só depois escolher a cor mais adequada para as condições em que se encontram.
As amostras de pesca podem ser divididas em diversas categorias, dependendo do seu formato e da forma porquê se movimentam na chuva. Vamos saber algumas delas.
- Amostras de superfície
As amostras de superfície são aquelas que se movem na segmento de cima da chuva. São ideais para serem usadas em águas calmas, onde não há muita embrulhada. Estas amostras imitam ações de presas que nadam na superfície da chuva, porquê insetos ou pequenos peixes.
O seu movimento é mais lento, fazendo com que a vibração que emitem seja também mais suave. São ideais para a pesca de peixes que se alimentam na superfície, porquê o achigã ou o black bass.
- Amostras de meia-água
As amostras de meia-água são aquelas que se movem entre a superfície e o fundo da chuva. São ideais para serem usadas em águas mais agitadas, onde há mais correnteza. Estas amostras imitam presas que tentam fugir do ataque dos predadores.
O seu movimento é mais rápido, fazendo com que a vibração que emitem seja mais potente. São ideais para a pesca de peixes que se alimentam a meia-água, porquê o robalo ou o sargo.
- Amostras de fundo
As amostras de fundo são aquelas que se movem no fundo da chuva. São ideais para tomar espécies que se encontram em zonas mais profundas, porquê o linguado ou o robalo. Estas amostras têm a particularidade de imitar um peixe ou um crustáceo que se encontra no fundo do mar, o que as torna muito atrativas para os predadores.
As amostras de fundo podem ser utilizadas em várias técnicas de pesca, porquê o surfcasting, a pesca de fundo ou a pesca ao corrico de fundo. Nestas técnicas, é importante escolher a modelo correta, que melhor imita a presa oriundo do peixe que se pretende tomar.
Uma das amostras de fundo mais utilizadas é o vinil de choco. Nascente tipo de modelo tem a forma de um choco e é bastante eficiente na pesca de espécies porquê o sargo, o linguado ou o robalo. O vinil de choco pode ser utilizado tanto no surfcasting porquê na pesca de fundo.
Outra modelo de fundo muito utilizada é o camarão sintético. Nascente tipo de modelo imita um camarão e é muito eficiente na pesca de espécies porquê o robalo, o sargo ou a dourada. O camarão sintético pode ser utilizado tanto na pesca de fundo porquê na pesca ao corrico de fundo.
Além do vinil de choco e do camarão sintético, existem muitas outras amostras de fundo disponíveis no mercado, porquê as amostras de caranguejo, as amostras de minhoca e as amostras de peixe morto. Cada uma destas amostras tem características específicas que a tornam mais ou menos eficiente na conquista de determinadas espécies de peixes.
Na escolha da modelo de fundo, é importante ter em conta não só o tipo de presa que se pretende imitar, mas também as condições do mar e a hora do dia. Em dias de mar alvoroçado, por exemplo, as amostras com pala grande e que emitem vibrações fortes na chuva são mais indicadas. Já em dias de mar despreocupado, as amostras mais finas e com palas mais pequenas são mais eficazes.
A pesca com amostras de fundo requer um equipamento adequado, porquê canas de pesca mais compridas e resistentes e carretos com grande capacidade de risco. É também importante escolher o anzol correto, que deverá ser suficientemente resistente para suportar o peso da modelo e do peixe que se pretende tomar.
Outrossim, é fundamental ter em conta a técnica de lançamento da modelo. Na pesca de fundo, por exemplo, é importante lançar a modelo para o sítio evidente, de forma a que esta chegue ao fundo da chuva sem se enredar nas pedras ou nas algas. Já na pesca ao corrico de fundo, é importante variar a velocidade de recolha da modelo, de forma a imitar os movimentos de um peixe ferido ou de um crustáceo a tentar fugir.
Em resumo, a pesca com amostras de fundo é uma técnica muito eficiente na conquista de espécies que se encontram nas zonas mais profundas do mar. Para ser bem-sucedido nesta técnica, é importante escolher a modelo correta e ter em conta as condições do mar e a profundidade da chuva em que se vai pescar. Existem amostras específicas para águas profundas, que possuem características diferentes das amostras utilizadas em águas mais rasas. É importante ter esta informação em mente e escolher a modelo adequada à profundidade em que se vai pescar.
Outrossim, a técnica de pesca com amostras requer alguma habilidade e técnica por segmento do pescador. É necessário ter qualquer conhecimento sobre o comportamento dos peixes e a forma porquê estes interagem com as amostras. Por exemplo, é importante saber a velocidade correta para recolher a modelo, de forma a simular o movimento oriundo da presa e atrair a atenção do peixe.
Outro aspeto relevante na pesca com amostras é a escolha do tamanho da modelo. Esta deve ser selecionada de congraçamento com o tamanho dos peixes que se espera tomar. É importante escolher uma modelo que seja apropriada ao tamanho do peixe, pois caso contrário levante pode não ser atraído pela mesma.
Para aliás, a escolha da cor da modelo também é importante. Deve-se escolher uma cor que se adapte às condições da chuva em que se vai pescar. Em águas claras, cores mais naturais, porquê o castanho e o virente, costumam funcionar melhor. Em águas mais turvas, cores mais vibrantes e chamativas podem ser mais eficazes.
É importante lembrar que, tal porquê em qualquer modalidade de pesca, a pesca com amostras também está sujeita a regulamentações e leis. É fundamental saber as regras e limites impostos pelas autoridades competentes, de forma a pescar de forma lítico e sustentável.
Por termo, é importante referir que a pesca com amostras pode ser uma atividade muito prazerosa e gratificante. Para além do repto técnico que esta modalidade implica, é uma forma de estar em contato com a natureza e usufruir da venustidade do mar. É importante, no entanto, lembrar-se da responsabilidade que temos enquanto pescadores, de proteger o meio envolvente e preservar as espécies marinhas.